BODAS DE OURO SACERDOTAIS DE D. JOÃO MARCOS, ADMINISTRADOR APOSTÓLICO DE BEJA

                     NOTA BIBLIOGRÁFICA

 

D. José João dos Santos Marcos (2014 a 2016, Bispo Coadjutor, 2016-2024, Bispo Diocesano)

 

          Nasceu em Monteperobolso, Almeida, diocese da Guarda, a 17 de agosto de 1949. É filho de António João Marcos e de Isabel Maria dos Santos. Após os primeiros estudos na sua terra natal, entrou sucessivamente para os Seminários Menor de Santarém, Seminário Maior de São Paulo de Almada e Seminário Maior de Cristo-Rei, dos Olivais, tendo frequentado o Instituto Superior de Estudos Teológicos de Lisboa. Fez também o Curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do Cardeal-Patriarca, D. António Ribeiro, em 23 de junho de 1974.

          Como sacerdote, foi membro do grupo sacerdotal de formação na Merceana (1973), Pároco do Milharado (1985-1993), Pároco de Camarate e da Apelação (1993-2002), Director Espiritual no Seminário dos Olivais (desde 1995) e no Seminário Redemptoris Mater (desde 2001) e membro do Conselho Pastoral do Patriarcado de Lisboa (desde 2001). Foi nomeado cónego do Cabido da Sé Patriarcal de Lisboa, a 8 de dezembro de 2003.

          Foi nomeado Bispo Coadjutor de Beja (com direito de sucessão) a 10 de outubro de 2014, pelo Papa Francisco. A ordenação episcopal decorreu a 23 de novembro de 2014, no Mosteiro dos Jerónimos. A 03 de novembro de 2016 sucedeu como Bispo de Beja a D. António Vitalino Fernandes Dantas após este completar 75 anos (idade limite para o exercício da função episcopal). Como Bispo Diocesano coube-lhe a missão de escrever a Constituição Sinodal e erigir na Diocese o Seminário Diocesano Missionário Internacional Redemptoris Mater de Beja, por Decreto de 19 de março de 2018. Companhou com um particular interesse a preparação da Diocese para a celebração jubilosa dos 250 anos da sua restauração, cujas celebrações foram bastante condicionadas devido à Pandemia do COVID 19.

Durante o seu ministério episcopal, percorreu a Diocese, realizando a Visita Pastoral  a todas as Paróquias. Em 2022, viu-se confrontado com a decisão, tomada em Roma, do encerramento do Carmelo de Beja. Este facto, não dependendo dele, causou-lhe certamente grandes sofrimentos provenientes principalmente de quantos, erradamente, lhe atribuiram a culpa, esquecendo-se que a primeira razão da decisão por outros esteve na falta de vocações. 

Em março de 2023, D. João Marcos alegou problemas de saúde que lhe provocavam falhas de memória. 

Em 21 de março de 2024, teve sua renúncia aceite pelo Papa Francisco ao governo pastoral